A displasia da anca do desenvolvimento (DDH) é uma patologia congénita, que deverá ser diagnosticada o mais cedo possível após o nascimento, de forma a evitar complicações mais graves no futuro.
Também conhecida como luxação congénita da anca, acontece quando existe malformação do acetábulo.
A união entre a parte superior do fémur (cabeça do fémur) e a superfície do osso da bacia onde este articula (acetábulo do osso ilíaco) está alterada.
O meu bebé já nasceu. E agora?
Se esta situação não for corrigida precocemente, o fémur irá articular de forma incorreta e terá consequências na marcha e na estabilidade corporal.
A principal causa para a displasia da anca é o pouco espaço uterino, normalmente no 3º trimestre da gestação. Muitas vezes, os bebés com displasia da anca, não apresentam logo sinais, e apesar de ser importante o diagnóstico precoce, este às vezes não acontece.
Ao nascimento são logo feitos testes para despistar esta instabilidade, assim como, nas consultas de rotina, ao longo do primeiro ano de vida, o pediatra examinará as articulações da anca para confirmar ou não a presença deste problema.
O diagnóstico deverá ser confirmado antes da criança começar a andar, para evitar sequelas mais graves. Existem diversos testes de avaliação e diferentes formas de tratamento, em qualquer uma das situações a Fisioterapia é preponderante quer a nível estrutural quer a nível funcional, uma vez que o bebé com Displasia da Anca do Desenvolvimento necessita de estimulação específica para compensar o tempo de imobilização.
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